quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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As vezes me pego pensando em como tudo seria se os animais julgados racionais o fossem realmente. Como as pessoas conseguem ser tão ignorantes e fúteis?
Estamos em um mundo onde todos se preocupam apenas com si mesmo, vêem a felicidade em coisas materiais. Não percebem que para ser feliz depende apenas de querer.
Todos estão sempre em competição. Não importa qual seja, o importante é ser melhor, e, para isso, passam por cima de tudo e de todos. São os garotos que estão querendo ficar com mais meninas que os outros; As garotas, que sempre desejam ser mais bonitas que as outras chegando ao ponto de serem extremamente artificiais; são os estudantes que estão sempre querendo provar que são mais inteligentes que os outros; e os adultos, querendo ter mais dinheiro que os outros.
São tantas competições que as vezes me perco. Mas nunca encontrei a competição que eu mais gostaria de achar, a mais brilhante de todas. Por que não competir em ajudar os outros? o que você fez de bom hoje?
O mundo está ai nos dando oportunidades de ser feliz e fazer os outros felizes também. Mas fazemos o contrário. Buscamos nossa felicidade às custas do outro.
Ai então proponho uma coisa: Que tal tentarmos, todos juntos, ao invés de competir, transformarmos essa palavra magicamente em compartilhar? Com certeza tudo poderia ser diferente, é so tentar!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Teria conserto?


Uma vez me contaram uma história da mulher que só sabia criticar os outros. Ela ficava falando mal das roupas da vizinha, dizendo que estavam sujas. Um dia, ao olhar pela janela, viu as roupas da mesma vizinha limpinhas e espantou-se. Ao relatar o fato ao marido ele a contou que tinha limpado o vidro da janela.
É aí que percebemos como julgamos os outros mal e não reconhecemos nossos próprios defeitos.
Mas o pior é quando tudo parece estar errado quando na verdade não está. É apenas uma vidraça suja diante de nossos olhos criando uma imagem ruim. Ou será que não há vidraça nenhuma? Será que todos estão errados e apenas um não? Pode ser que sim.
Neste mundo onde todos tem a mente quadrada, todos pensam apenas em seu umbigo, todos querem mandar em todos, será que nenhum se salvaria?
Por que não pode existir um diferente? Por que o erro tem que estar neste um e não nos demais? É como se todos quisessem apagar o fogo com a mão de um inocente. Um inocente não tão inocente assim, o julgo sábio.
É, mas o mundo não tem conserto. Os inocentes são punidos e os culpados, absolvidos. Mas não tente ser culpado para ser absolvido, pois um dia, um tentou e, perversamente, punido foi.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

vamos fazer palhaçadas?



Oiiii gente.

ontem o grupo de teatro que eu faço parte (Grupo semear) fez uma apresentação para crianças num piquenique. Foi muito bom. Todos nós vestimos de palhaços, e iamos representando histórias contadas por outro palhaço, ou melhor palhaça, uma das coordenadoras do nosso grupo. Fizemos palhaçadas até, e foi tudo tão no improvizo, mas ficou tão legal. Essa apresentação me fez sentir tão bem. A gente lá se fazendo de palhaços (idiotas mesmo) e tão puros, tão alegres. Uma coisa tão simples que me tocou de uma forma que eu mesma não entendi. Cheguei em casa e não tive vontade de sair daquele personagem. Fiquei em casa fazendo palhaçadas. Às vezes eu parava na frente do espelho e começava a brincar comigo mesma, de uma forma tão pura. Na verdade eu acho que todos nós deveriamos agir como palhaços, não no sentido de se fazer de "idiotas" (no sentido bom da palavra ok?!), mas no sentido de trazer alegria às pessoas sem medo que os outros riam de você e ser mais sinceros nos atos e nas palavras.
Acho que foi isso que me tocou nessa peça (que muitos chamam de peça simples e improvizada), que me mostrou o que eu tanto procurava e não encontrava. Com certeza isso fará de mim uma pessoa diferente do que eu sou;
É aí que temos que aprender que coisas tão simples e tão sutis nos ensinam muito.
O que eu peço para todos que estão lendo isso é... poxa, vamos ser um pouquinho palhaços? Vamos ser mais sinceros, mais alegres, mais companheiros, sem ligar que riam de nós (e com certeza esses que vão rir são os mais "ocos" por dentro, então vamos ajudá-los).
É isso gente. Espero que isso possa tocar a todos como me tocou.
Beijos,
Tamis.

domingo, 26 de outubro de 2008

aprendendo o valor real das coisas.

Quero aproveitar o dia de hoje pra começar infinitos agradecimentos que pretendo fazer sempre. A última sexta-feira na escola foi muito marcante pra mim. Mesmo tendo aulas de química, geometria e história (se isso é bom pra você eu te perdôo).
Eu realmente admiro muito meus professores de sexta. O de química é porque ele sempre nos trás lições para que possamos estar refletindo e nos tornando pessoas melhores, nos “educa” em todos os sentidos mesmo. E também porque ele é o único homem que fala de amor da forma que ele diz sem a menor vergonha ( e ele não é gay gente.). Sexta ele contou uma história para todos nós que tratava do fato das pessoas dizerem ou não “eu te amo” para as pessoas que elas sentem isso. E se formos pensar nós falamos muito pouco (ou quase nunca) um “eu te amo” verdadeiro (sabemos que já virou moda falar isso pra todo mundo). A historinha (como muitos disseram) tocou muitas pessoas, e em especial, uma amiga minha. Mas pelas notícias acho que não somente a tocou como promoveu muitas melhoras pra ela, e, por isso eu fico muito feliz (muito mesmo). Às vezes eu penso que as pessoas estão esquecendo o real valor da vida, das coisas, das pessoas. Uma frase pode mudar tudo, mas não basta só dizer, tem que sentir. Por essas coisas que eu agradeço desde já esse professor. Por ele ser mais que um professor, por ele ser um exemplo, um amigo.
E não parando por esse. O de geometria eu quero destacar. Não por ele ser melhor que os outros, mas por ele ter sido muito importante pra mim nas sextas, e nessa última, mais ainda.
Eu ando uma pilha de nervos. São problemas que todo mundo tem, do dia-a-dia mesmo. Mas esses probleminhas se juntam com minha dificuldade em prender minha atenção nas coisas e com a proximidade dos vestibulares.
O tal professor é aquele do tipo que torna uma matéria difícil, legal e fácil de ser compreendida. Sem contar nas palhaçadas que ele faz pra descontrair. É aquele professor camarada.
Então, eu estava na aula de geometria; todos faziam exercícios que o professor mandou. Sabe quando você vai tentando fazer e vai dando tudo errado, todo mundo consegue menos você, ai resolve perguntar para o professor e percebe que era uma besteira? Poisé. Isso estava me acontecendo muito. E quando eu disse que o tal professor era camarada eu não estava brincando. Ele sabe quando estou mal ou bem. Naquele dia eu não estava nada bem, e foi acumulando tudo e na última aula não teve jeito. Eu não conseguia fazer nada, todo mundo já tinha acabado, então o professor me dando atenção especial (o que me deixa sem graça, parece “puxa-saco”) , e nada resolvia. O sinal bateu e todos foram embora. O Professor me chamou e perguntou se eu estava bem. Eu estava a ponto de explodir, então disse, já com a voz meio estranha que não. Então ele começou a me perguntar o que estava acontecendo e talz. Quando vi já estava chorando (é pode me chamar de chorona, eu não ligo), comecei a falar pra ele que eu estudava, tentava prestar a atenção, mas no fim eu não conseguia fazer nenhum exercício e que o vestibular estava ai e eu não ia ir bem. Ele então começou a me dizer que não, que eu sempre fui uma aluna boa e que é normal isso acontecer, disse que o corpo cansa. Ele falava comigo como sempre falou, que eu era uma aluna muito boa e que ele tinha certeza que eu passaria sim.
Esse professor sempre me elogiava, dizendo que eu era crânio e talz, ele sempre levanta meu astral, e na sexta ele me deu uma força enorme. E como eu estava precisando daquilo.E é por isso que esse professor eu tenho que destacar. Porque ele é especial pra mim. Ele não é só um professor. É um dos meus melhores amigos, e isso eu digo com certeza. Serei eternamente grata a tudo que ele já fez por mim. Pela ajuda nas horas que eu preciso, por eu ter certeza que posso contar com ele. E como eu havia aprendido na aula anterior com o professor de química, esse eu digo do fundo do coração que eu amo, e vou sentir falta desse apoio quando esse ano acabar.
Então, muito obrigado a todos esses que me ajudam ao longo dessa caminhada e que a presença deles é muito importante pra mim.
vou parando por aqui; antes que a chorona aqui comece a chorar de novo né.
uma boa noite a todos.

Beijos.
Tamis.