quinta-feira, 2 de abril de 2009

Direito à vida - Aborto

O aborto é o ato de abortar, expelir o feto antes do parto, fazer fracassar, é coisa monstruosa, como pode-se encontrar em alguns dicionários. É uma questão complexa que envolve uma ampla área que compreende desde a ciência até a religião. Claro, excluindo os abortos expontâneos, esses não há discussão.
A vida está presente a partir da fecundação e é fundamental sua defesa em qualquer estágio em que esta se encontre, seja zigoto, embrião, criança ou velho. Quando se pensa ter o direito de retirar a vida de alguém que não possui condições físicas de se defender não deixa de ser um crime e, na verdade, é um crime pior que muitos outros que chocam e levam a reflexão.
Hoje, são feitos cerca de trezentos mil abortos legais por ano nas cinquenta unidades públicas autorizadas no Brasil por motivos diversos, dentre eles a violência e o estupro.
Se o aborto fosse liberado, muitas pessoas teriam relações sexuais sem qualquer responsabilidade, aliás, as pessoas têm mais medo e preocupação com uma gravidez indesejada do que com as doenças sexualmente transmissíveis. E o número de pessoas, principalmente adolecentes, que têm relações sexuais sem preocupação, sem parceiros fixos e chegam até a se prostituir a baixíssimos preços é alarmante e isso tem graves consequências.
O aborto seria aceitável em casos de risco de vida da mãe, bebês anencéfalos ( afinal, deve-se evitar maiores sofrimentos) e em caso de estupro e violência. Nesses casos o aborto seria a melhor opção devido ao trauma da mãe correndo o ristco de abandono da criança ou esta, mais tarde, sofrer descaso e acabar marginalizando-se.